Como o "Google" faz campanha contra filme de Michael Moore
SiCKO, o novo documentário de Michael Moore, já sofreu da ofensiva do governo dos Estados Unidos, que acusou o diretor de ter violado o embargo a Cuba. Agora é a vez do Google iniciar uma campanha para "reduzir os impactos negativos contra a indústria de Saúde" que o filme estaria gerando.
A porta-voz do coro anti-Moore é Lauren Turner, funcionária responsável pelos anúncios do Google sobre saúde. Em nota para um blog de seu setor, Laura critica SiCKO, tachando-o de "sensacionalista". Segundo ela, o longa-metragem não retrata os "inúmeros programas de caridade e esforços filantrópicos" da indústria de saúde dos Estados Unidos.
Na trilha de George W. Bush, a Google.Inc oferece seus serviços às indústrias das áreas farmacêuticas e médicas. É mais que uma oferta: Lauren Turner apela a essas indústrias para tornarem públicas suas iniciativas em "páginas de busca pagas".
A conduta do Google provocou inúmeros protestos na blogosfera - até porque a empresa já recusou várias vezes hospedar sites que criticam as grandes empresas farmacêuticas. Perante a polêmica, Lauren Turner postou uma segunda nota, em defesa da publicidade como "uma forma muito democrática e efetiva de participar num diálogo público".
O novo filme de Michael Moore descreve o fiasco do sistema de saúde dos Estados Unidos - "a última nação industrializada sem um sistema universal de saúde". Segundo SiCKO, no país a saúde é essencialmente um negócio entregue às grandes indústrias.
O caso Covance
No final de seu longa-metragem, Moore, leva para Cuba 911 trabalhadores de equipas de salvamento do 11 de Setembro, cujos cuidados médicos lhes foram negados nos Estados Unidos. É sobretudo por essa viagem que o governo de Bush quer acuar o cineasta e censurar o filme - com o apoio do Google.
Alguns blogs consideram que Google se prepara para destacar essa publicidade no momento em que os utilizadores pesquisem a palavra "SiCKO". A opinião contraria a política que o site tem defendido em relação a essas matérias.
Um blogueiro, indignado, revela que em 2004 criou um site que criticava a maior empresa de testes médicos, a Covance. O autor da página chegou a se oferecer para pagar ao Google uma quantia em troca de publicidade no site, quando o termo "Covance" fosse pesquisado.
O Google negou essa pretensão, afirmando que "a sua política não permite anúncios a websites que contenham linguagem contra indivíduos, grupos ou organizações". Por que o Google mudou de princípios?
Da Redação, com Esquerda.Net
A porta-voz do coro anti-Moore é Lauren Turner, funcionária responsável pelos anúncios do Google sobre saúde. Em nota para um blog de seu setor, Laura critica SiCKO, tachando-o de "sensacionalista". Segundo ela, o longa-metragem não retrata os "inúmeros programas de caridade e esforços filantrópicos" da indústria de saúde dos Estados Unidos.
Na trilha de George W. Bush, a Google.Inc oferece seus serviços às indústrias das áreas farmacêuticas e médicas. É mais que uma oferta: Lauren Turner apela a essas indústrias para tornarem públicas suas iniciativas em "páginas de busca pagas".
A conduta do Google provocou inúmeros protestos na blogosfera - até porque a empresa já recusou várias vezes hospedar sites que criticam as grandes empresas farmacêuticas. Perante a polêmica, Lauren Turner postou uma segunda nota, em defesa da publicidade como "uma forma muito democrática e efetiva de participar num diálogo público".
O novo filme de Michael Moore descreve o fiasco do sistema de saúde dos Estados Unidos - "a última nação industrializada sem um sistema universal de saúde". Segundo SiCKO, no país a saúde é essencialmente um negócio entregue às grandes indústrias.
O caso Covance
No final de seu longa-metragem, Moore, leva para Cuba 911 trabalhadores de equipas de salvamento do 11 de Setembro, cujos cuidados médicos lhes foram negados nos Estados Unidos. É sobretudo por essa viagem que o governo de Bush quer acuar o cineasta e censurar o filme - com o apoio do Google.
Alguns blogs consideram que Google se prepara para destacar essa publicidade no momento em que os utilizadores pesquisem a palavra "SiCKO". A opinião contraria a política que o site tem defendido em relação a essas matérias.
Um blogueiro, indignado, revela que em 2004 criou um site que criticava a maior empresa de testes médicos, a Covance. O autor da página chegou a se oferecer para pagar ao Google uma quantia em troca de publicidade no site, quando o termo "Covance" fosse pesquisado.
O Google negou essa pretensão, afirmando que "a sua política não permite anúncios a websites que contenham linguagem contra indivíduos, grupos ou organizações". Por que o Google mudou de princípios?
Da Redação, com Esquerda.Net
Artigo retirado de O Vermelho
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